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EDUARDO CUNHA EXIGE RESPEITO POR TER TIRADO O PT DO PODER COM SEUS MÉTODOS

Vanderson Lessa ficou tetraplégico quando levou um tiro num assalto a poucos metros de sua residência em Senador Camará, em 2011. Não baixou a cabeça e resolveu tentar o ingresso na Petrobrás, estudando para os testes a que seria submetido. Até sofrer novo roubo em que, depois de entregar todos os seus pertences, fez uma pergunta ao assaltante que não deveria ter feito: Posso ficar com meu cordão de ouro? Ouviu um sim e, ao se virar para ir embora, tomou um balaço pelas costas que o matou. Pagou um preço alto pela ousadia de querer negociar o produto do roubo quando estava em situação de completa inferioridade, ainda mais sendo um cadeirante. Em razão do assaltante querer gozar de absoluta superioridade e, de preferência, infligindo medo à vítima até que ela se acovarde pedindo clemência. Propensa, então, a ser esbofeteada e agredida para o bandido se considerar por cima e se dar o direito e o prazer de fazer qualquer coisa, no papel de dono do destino de um pobre coitado sem noção, que nasceu para viver tão pouco tempo. Pedir para manter o medalhão foi, no entender do facínora, um tremendo desrespeito à sua figura e a desmoralização do assassino, que atirou para ele nunca mais se meter a besta com quer que seja. O bandido devolve na mesma moeda o que julga que a sociedade lhe fez de mal, e do qual não teve a menor culpa. A vítima de dois tiros em momentos diferentes, que a desgraçaram e a infelicitaram quando se descobriu como morta, que mal fez ao mundo para merecer tamanho infortúnio? Seguramente encontrará uma resposta se for ao Departamento de Vidas Passadas. O marginal que não aceita os valores predominantes da sociedade lembra Eduardo Cunha e seu slogan em campanha eleitoral: O povo merece respeito.

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Antonio Carlos Gaio
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