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NA VERDADE NÃO HÁ AMANHÃ

Não sei se é minha idade ou coincidência, mas várias pessoas ao meu redor estão morrendo. Foram muitas recentemente. Ontem, fui informada do falecimento de uma amiga da minha mãe, que também virou minha amiga, e hoje soube da triste morte daquela que foi minha chefe na TV Globo por 5 ou 6 anos, a Cecy. Liane era doce, alegre, radiante e morreu por causa de um babaca que estava fazendo um pega de carro, dirigia bêbado, enquanto ela voltava de uma vigília católica. Já a Cecy era um amor. Doce demais pra esse mundo cruel. Nunca vou esquecer do dia em que fui embora da Globo e ela me disse: “Se eu tivesse metade da sua coragem, Mariana, seria mais feliz”. E eu disse que adoraria ter metade da serenidade dela, da doce Cecy. Com quem eu pegava carona para ir pro Projac quando morava na Barra. Alguém que ficou triste quando eu fui embora, eu sei, e que pouco tempo depois adoeceu. Sim, esse é um desabafo que escrevo sob lágrimas que não param de jorrar, porque sim, sou emotiva, mas não é um desabafo sobre a morte. É sobre a vida. Essa vida que tanta gente usa pra alimentar rancores bestas, se preocupando com futilidades, malícias, maldade. Não por acaso, hoje ouvi no táxi uma das músicas que mais amo, da saudosa Legião Urbana, e é com ela que acabo esse desabafo: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensar, na verdade não há…”

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Antonio Carlos Gaio
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