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O ABRAÇO MAFIOSO DE PAULO ROBERTO COSTA E YOUSSEF COM A PETROBRAS AO FUNDO

Delator, X-9, dedo-duro, alcaguete ou colaborador? Foi deveras um abraço mafioso, afetuoso e amigo de Paulo Roberto Costa, um dos chefões da Lava Jato, retribuído pelo operador Youssef, em reconhecimento a tantas negociatas com que ambos ficaram tão ricos, bem como não irão sofrer as agruras de uma penitenciária, depois da acareação em que um ficou de frente para o outro na CPI da Petrobras – a esperteza. Não foi por falta de aviso, previne O Globo, que não dava para Dilma não saber o tamanho da crise econômica, baseado em frequentes análises depreciativas da economia, mesmo com o céu de brigadeiro no segundo mandato de Lula; não foi por outra que O Globo não mais se interessou e deixou de explorar o tema do baixo crescimento econômico do Brasil depois da disputa presidencial, quando o PIB de nações desenvolvidas encurtou, conforme Dilma prevenira, com a queda surpreendente do preço do petróleo entre outros motivos – o derrotismo, nem que tenha de falir o país. O cerco jurídico organizado por Aécio e pelo PSDB para sufocar Dilma e levá-la a renunciar ou a se suicidar, conforme sugeriu Noblat, inspirado em Getúlio Vargas, fazendo uso do Tribunal de Contas da União e de Eduardo Cunha, com pedaladas fiscais sendo o mote ridículo para tirar Dilma do poder com menos de um ano de mandato. Ou com Gilmar Mendes retomando o julgamento das contas da campanha eleitoral de Dilma no Tribunal Superior Eleitoral, exorbitando de suas funções e se investindo de investigador, polícia, promotor e juiz supremo a serviço de causas tucanas. É imperioso curar o vício da hipocrisia dessa gente que se diz de alma refinada, que não come pão com mortadela, se FHC se tornou um defensor da descriminalização das drogas. Por mais que se tente vender a imagem de que o julgamento nos dois tribunais será técnico com tantos atores políticos se defendendo e se acusando, ambos com o rabo preso na corrupção, conforme já assistimos na sabatina ao procurador Janot, o julgamento será eminentemente político com tendência a favorecer as demandas do PSDB, que conta com o beneplácito e salvo-conduto dos tribunais superiores, haja vista o mensalão tucano a caminho da prescrição, o metrô paulista superfaturado e abafado, as privatarias tucanas e o voto comprado para reeleger FHC não investigados, dentre alguns exemplos. Resta saber se a Corte do TSE com apenas 7 membros, sendo 3 do Supremo Tribunal Federal, terá envergadura para cassar os 54% do eleitorado de Dilma, se o julgamento de Dilma será eminentemente de caráter persecutório político e feito com sangue nos olhos, faca entre os dentes e ódio próprio do Aécio, pelo menos por parte do coronel Gilmar Mendes. Pior situação é a do Congresso, que terá de reunir 2/3 do quórum para eclodir um golpe de Estado disfarçado de impeachment e favorecer a dupla que se formou por trás dos panos: Aécio Neves e Eduardo Cunha. Terão coragem para encarar a ira do eleitor nordestino com a crescente rejeição a Lula por parte de segmentos paulistas retrógrados? O parlamentar fisiológico e corrupto, a grande maioria da Câmara dos Deputados, não irá pôr em risco sua eleição em 2018, com a marca de golpista e traidor do povo, tatuada em seus pulsos, e assim identificar quem é garoto de programa do Aécio ou crente obediente ao pastor Eduardo Cunha.

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Antonio Carlos Gaio
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