CUSTO-BENEFÍCIO
14 de Julho de 2003
Está muito em voga analisar
custo-benefício, se não fora neoliberal o regime que Lula por
enquanto avaliza. Começou-se pelo inativo, ao confiscar a
mais-valia do funcionário graúdo para redistribuir pelas bases
populares, sob a forma de artifícios assistencialistas, à espera
de que a economia cresça e o emprego apareça. Desrespeitando o
contrato de trabalho com a terceira idade e honrando
compromissos com o FMI.
Prepara-se uma salada ideológica temperada com o comunismo da
mais-valia e invasão de terras pelo MST, em que se avaliará o
custo-benefício da fome, juros, refinarias e dos generosos
empréstimos do BNDES.
Lula virou
popstar, enquanto seu governo popular se mostra cioso
em acatar o endividamento a que estamos atrelados, a ponto de
entusiasmar seus detratores de longa data e estimular os
operadores da Bolsa a tomar um porre de felicidade. Será que o
núcleo pensante se debruçará sobre o problema do custo-benefício
do maníaco de Itaboraí?
Pois não é que o tarado traficava cestas básicas do governo
para violentar senhoras com pencas de filhos e netos? Deixando
viúvos que trabalham na roça e se sustentam com salário-mínimo.
Impotentes perante depravados que comem de graça às custas de
impostos - que só oneram e rebaixam a classe média - e
contribuições involuntárias de aposentados.
Médicos e economistas, inventem um modelo que avalie o
custo-benefício de uma moral esquizóide, porquanto se evita a
pena de morte e condena-se em vida ao suplício o inocente útil.