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O ROTO FALANDO DO ESFARRAPADO
21 de Junho de 2004

Que oposição é essa em que o Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, abre o bico de tucano para pôr crédito na condução da economia, a tal ponto que pode reeleger Lula? FHC fala em aramaico ou latim quando afirma que apostar só no crescimento é cair numa armadilha? Do inglês, traduz para nós: “os governos em geral são reféns do mercado, principalmente o financeiro; crescimento hoje depende mais do mercado do que de políticas públicas nacionais. Quando Lula chegou ao poder, assumiu as mudanças que eu fiz porque viu responsavelmente que não havia outra coisa a fazer. Não há espaço neste momento para grandes mudanças".

Apesar de o povo ter votado em contrário, deixando no ar a dúvida. Se o plágio ou a herança maldita. Se pensar política para o Garotinho é brincar de girar o pião. Se na campanha para prefeito de São Paulo, Serra irá cantar “sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”, declarar-se filho de feirante e ter nojo de mocotó, bucho e sarapatel. Seria o mesmo que a Marta, com um chapelão de Grande Prêmio Brasil, investir contra a elite. Se Lula, ao cortejar Marta para reelegê-la, continuará a respeitar a menstruação do FMI - suas regras.

Se o Meirelles do Banco Central, autoridades monetárias e economistas prosseguirão na masturbação com a taxa de juros, num eleva-ou-baixa que não sai de cima, a repetirem, que nem papagaio, que o nível do emprego só pode subir se a economia estiver aquecida com juros priápicos funcionando como uma pedra de gelo para baixar o ímpeto da inflação que corrói a intumescência de uma política de crescimento sequiosa de distribuir renda e prazer para a população. Se o PFL tem vocação para acertar na Sena ao se dividir entre 260, 275 e 300 na fixação do salário mínimo, no eterno perfil me engana que eu gosto.

O que resta de bom é todos, em uníssono, aterrissarem na falta de ética, ao apontar a esquizofrenia como contrapartida da negação do discurso, ideário e programas que cunharam uma identificação popular, distante do delírio no capítulo dos marajás, uma pá de cal na patuscada das privatizações.

 
Antonio Carlos Gaio
 
 

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