Ninguém quer morrer pobre. Ainda mais se acumulou um patrimônio inexplicável num abrir e fechar de olhos. Preocupada com o calote do PT no empréstimo que o “ingênuo” Marcos Valério avalizou para custear a campanha eleitoral, dona Renilda se apresentou como uma simples dona-de-casa que nunca acompanhou os negócios do marido... e foi às lágrimas. Declarou-se do lar e dedicada aos filhos, passando a procuração em confiança como muitas mulheres fazem. Se depois de 25 anos de relacionamento não se confiar no marido, vai acreditar mais em quê?

A vida fica mais fácil com uma gorda conta bancária, treze cavalos e uma venda nos olhos. Na cômoda postura de usufruir ativamente das benesses em contraste com uma capacidade de articulação na medida para dona Renilda assumir o trono em caso de impeachment do carequinha. Na era da internet, qual é a esposa que não sabe o que seu consorte faz ou deixa de fazer? Bem distante do tempo em que as mulheres tinham que agüentar tudo caladas.

Mas Renilda tem o topete de carimbar na sua identidade eleitoral: sou apolítica! Na frente dos parlamentares, nas nossas barbas, não gosta de ver nem de ler nada a respeito de política. Se agora acompanha, é porque meteram-na dentro disso sem ela querer.

Já a secretária Karina Somaggio, a pedro collor da vez, não vê a hora de posar para a Playboy e amealhar os recursos necessários para se candidatar nas próximas eleições. Antes nua do que corrupta e alienada.