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ANJO DA GUARDA
12 de Setembro de 2005

Você é meu anjo da guarda!.

Você está sempre do meu lado e nunca duvida de meus sonhos. Por vezes altera minha rotina, e até atrasa o relógio para evitar encontros desagradáveis. Sim, é você quem sopra ao meu ouvido aquelas idéias brilhantes em que dou crédito julgando-me um ser realmente inspirado.

Quem é que me avisa com arrepios quando me aproximo de lugares ou situações que vão me fazer mal? Por quantos corredores escuros me guiou em segurança.

Com a minha teimosia, insisto em fazer tudo ao contrário só para desafiar o mundo. Quem chora por mim, Argentina?

Quem vela por minha saúde e recuperação, varando as noites na cabeceira da cama, tomando a temperatura, dando a sopinha na boca, o remédio na hora e asseando-me? Repondo minhas energias.

Não sei, perdi a conta, e isso não importa...

O que me deixa triste é quando eu deixo de crer em você, meu anjo!

Ao não acreditar na minha capacidade de resolver os problemas. Ao aceitar disputas intestinas, impasses e becos, como sem saída.

Quando contraio o que tenho de melhor, o meu sorriso. Ao usar de uma lógica que retira o calor da emoção, não encontrando mais graça no absurdo da vida - esquecendo-me da ironia.

Quando o universo conspira a meu favor e eu não enxergo. Nem quando as luzes piscam avisando-me do feérico que está por chegar, a vida é o maior espetáculo da Terra. Até quando nos matamos ou desperdiçamo-la, a confissão está implícita, por não fazermos parte dessa festa ou sentirmo-nos excluídos.

Meu anjo da guarda, bendito dia que Deus deu a honra de me auxiliar na missão tão difícil que é evoluir ao viver.

Sei que não pode falar diretamente comigo. Sei que torce o nariz quando me sinto totalmente só e abandonado. Sei que o anjo da guarda segura nossas mãos, consola corações, roga por nós, nos ama demais, entristece se baixamos a cabeça.

Sei que você é muito especial. Meu zeloso guardador, reja-me.

Ilumine-me com esse amor que não é desse mundo!

 
Antonio Carlos Gaio
 
 

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