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MERECE UM OSCAR
20 de Junho de 2005

Não que se conteste mérito à Polícia Federal em suas Operações Cevada, Deus nos Acuda, Lince, Curupira, Gabiru, Navalha na Carne e Farol da Colina, dentre outras. Mas a impressão digital de Lula e Thomaz Bastos está lá, como evidência do choque ético como ato reflexo aos escândalos do Waldomiro e dos Correios. Espera-se que, no próximo mandato, a Polícia Federal se descole do presidente e prossiga na missão de investigar, processar e prender. Deixando a Justiça em maus lençóis ao não acompanhar o compasso, soltando presos baseada em incisos que protegem ricos e traficantes.

Com olho de lince, Roberto Jefferson enxergou que a Polícia Federal alçou vôo e representa um perigo iminente - compreensivelmente pouco comentado no meio político. Transformou-se de acusado em acusador. Sabe que vai ser pego. Imitou Cortez, queimou as caravelas, não pode mais voltar atrás.

       Tal qual Nero, tocou fogo no Congresso e tentou empurrar as instituições democráticas para o balança-mas-não-cai. Pôs no pelourinho os políticos da pior cepa com que Lula formou sua base - as más companhias. Cortou a cabeça da cúpula do PT e, com mestrado em Collor e PC Farias, bem identificou os homens da mala da estrela vermelha que desbota. Além de abrir a caixa-preta da Câmara e descobrir votos comprados para aprovar projetos do governo. A ponto de calar os tucanos e atrair os xiitas de esquerda para descer o sarrafo nessa pouca-vergonha que coloca em xeque votações como a reforma da Previdência e reeleição de FHC.
      

       Jefferson, um talento que até a Bárbara Heliodora aplaudiria. Confessa crimes com a maior desfaçatez e expõe a banda podre de nossa democracia: a origem inconfessável de recursos para campanhas políticas e a barganha de cargos públicos visando angariar recursos para partidos e o bolso de sabe lá quem.

Antes de morrer, saiu atirando com pérolas como o pombo-correio, o tesoureiro; desencravar unha para dobrar o suposto parlamentar honesto; o PT como escorpião e políticos anódinos como o sapo, na fábula em que ambos morrem afogados. E lavar a honra!

Foi para o inferno, justamente agora que resolveu se revelar ao romper com a hipocrisia vigente nas instituições democráticas. Arrastou consigo José Dirceu.

 
Antonio Carlos Gaio
 
 

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