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LISTA NEGRA
26 de Setembro de 2005

Decisão da Justiça não se discute, cumpre-se. Mas como, se o Judiciário existe para garantir equilíbrio de poderes no fortalecimento da democracia cujo quesito precípuo é a liberdade de opinião? Se não se puder falar mal das decisões da Justiça, ela fica meio como que blindada. Imune às críticas, dança ao sabor da desconfiança e do crédito junto ao povo. E não vale a pena pôr o dedo na ferida da Justiça comum ou das Varas Penais ou do Juizado de Menores. Afinal de contas, se já se consagrou o termo malufar, o que estava faltando para prender o Zé do Quibe? O que interessa é arrolar alguns absurdos do Supremo Tribunal Federal:

1) Inocentar o Collor por falta de provas, sob a batuta do seu mestre e advogado Roberto Jefferson.
         2) Não conceder extradição de Stroessner para o governo paraguaio ratificando a vocação do Brasil para lavar mais branco.
         3) Relaxar a prisão do banqueiro Cacciola só para ele embarcar no dia seguinte para a Itália, no justo gozo de informações privilegiadas que o tornaram mais rico graças às manipulações econômicas engendradas para reeleger FHC. De tanto comer pizza em Roma, acabou por inspirar...
         4) ... a “Suprema Pizza Federal” ao sustar o processo de cassações de petistas, com a esperteza tucana, de olho nos votos que desgarrarão para a candidatura à presidência da República de um supremo magistrado.

O Supremo não tem o direito de frustrar o espírito de justiça do povo brasileiro em justiçar os deputados caixa 2, em nome do direito de defesa a que todo réu faz jus, afinal de contas, o país carece de um ajuste de contas com os políticos que vá além do dia das eleições. Se o crime for apenas eleitoral, o justo não paga pelo injusto, pois as sobras de campanha forram a pocilga em que delúbios e valérios dão pérolas aos porcos.

 
Antonio Carlos Gaio
 
 

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