OLHO POR OLHO, DENTE
POR DENTE
13 de Março de 2006
Ghislotti teve seu filho de
três anos violentado. Foi como se a estripassem até as vísceras.
Detido, o estuprador de 15 anos, com um
sorriso marrento, debochou: “Isso não vai dar em nada, sou de menor”.
Foi como se esbofeteasse a mãe.
Ghislotti cravou uma faca na jugular da besta-fera e se tornou
uma assassina.
Privada dos sentidos, fez justiça com as próprias mãos ao achar
uma faquinha velha no canto da delegacia, transferindo o moleque para a
justiça que tarda mas não falha.
Respaldada pelos seus cinco filhos, sentencia: “Quem faz isso
com uma criança não tem direito de viver".
Se preciso for, ela matará novamente ou morrerá por seus
filhos, afinal de contas, estuprador tem que morrer. Gay enrustido que
não tem coragem de encarar um marmanjo. Nem pensar em prostituta - não
dará conta! -, por isso apela para as crianças.
O legado dos adultos está tirando o ar para as crianças
respirarem um mundo melhor, obrigando-as a se tornarem precoces na
escolha de seu caminho na esperança de logo amadurecerem e desfrutarem
dessa maravilha que é a vida.