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O QUE SE DIZ E O QUE SE FAZ
21 de Agosto de 2006

Que a Justiça não se entenda e não fale a mesma linguagem é normal, já que a justiça é cega. Enquanto o juiz Marco Aurélio de Mello recomenda ao eleitor não se deixar levar por propaganda enganosa, de olho no mensalão, o Judiciário paulista, por unanimidade, derruba o regime disciplinar diferenciado - eufemismo de presídio de segurança máxima. Em respeito aos direitos de cidadãos que gozam de prestígio por fazerem tanto sucesso no mundo do crime. Não cabe encerrá-los em condições mais drásticas do que o ladrão de galinhas. Ofende o princípio mais elementar da Justiça: a discriminação.

O resultado é Fernandinho Beira-Mar ser o único a gozar das instalações do recém-inaugurado presídio federal de Catanduvas. Só falta agora o MST invadir e ocupar as celas vazias para desmoralizar de vez a vontade de querer fazer justiça. Cederam terreno ao crime organizado para não causar traumas à nação paulista como a matança generalizada ocorrida no Dia das Mães. Não foi por outro motivo que a intelligentzia tucana mandou Saulo, secretário de Justiça, se recolher aos costumes.

Afinal de contas, a onda de violência que aterroriza São Paulo é o calcanhar-de-aquiles da campanha de Alckmin. A ponto de Lula nem tratar do assunto, a não ser oferecendo, como presidente, as forças do Exército no resguardo das instituições democráticas. Um ótimo álibi para humilhar os tucanos em resposta ao tiroteio cerrado deflagrado a partir do mensalão.

Nada como as eleições para mostrar a verdadeira cara do ser humano que pretende representar a população. Dirime as diferenças na arte de fazer a política através do uso indiscriminado da hipocrisia possuindo o espírito do discurso sincero e idealista que deve nortear o candidato. O foco na conquista do cargo de autoridade máxima dispara tiros a esmo que atingem o âmago do eleitor quando fraudam a coerência entre o que se diz e o que se faz. Ganha quem for o mais esperto.



 
Antonio Carlos Gaio
 
 

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