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O GRANDE AMOR DE SUA VIDA
11 de Dezembro de 2006

Quando você pensa que já encontrou o amor de sua vida, há sempre espaço para mais um. Tal como o amor de Deus em que sempre cabe mais um. Não poderia ser de outra forma, fomos criados à sua semelhança.

Por mais que o improviso do jazz o realce, o seguinte te arrebatará. Por mais que um vinho o faça derramar lágrimas de êxtase, um ilustre desconhecido, sem fazer alarde, o remeterá ao convívio dos deuses. Basta um bem urdido jogo de palavras e um pensamento livre e original para deixar sua mente fresca e renovada. Quando você pensa que comprou a roupa que se ajusta à sua personalidade e ao tipo que deseja desempenhar, vem uma vitrine e derruba sua tese.

Você pode ser quem você quiser, não necessita de ajustes, salvo a título de estímulo. Basta canalizar sua energia em direção ao que você mais deseja. Se ainda não descobriu o que você quer, esse é o problema. Aí você terá que afastar as nuvens que impedem o seu sol de aflorar. Não perca tempo em tirar o cabelo que teimosamente insiste em lhe cobrir a visão como uma samambaia que se desenvolve por sobre a janela.

Corte-o. Procure um atalho.

Senão você continuará insatisfeito, trocando o disco, de estação, de calcinha ou cueca, conforme o vento sopre a favor ou contra suas segundas intenções. Porque não soube eleger a primeira intenção. Com medo de levar um cano. De se enganar a respeito de quem você tanto esperava. Quando pensou ter encontrado o grande amor de sua vida. Quando julgou com um rigor de inquisição quem o pôs nesse mundo. Despreparado para decifrar quebra-cabeças. Dispondo de um novo amor para matar o amor antigo. De nada adiantando. Porque também matou a pureza. O sentimento nativo que deu cor à sua têmpera que, malhada a ferro e fogo no trânsito do espírito na Terra, perde ou ganha substância. Esse é o dilema.

Se em nosso percurso cabe mais amor. Um passaporte para a liberdade. De olhar para você e instantaneamente dizer que eu te amo e por que você não apareceu antes.

- Foi quando você ficou mais encorpado e saboroso, perdeu a acidez, cristalino a ponto de enxergar seu fundo. Parou de duvidar e evitar minha aproximação. Aceitou que eu entrasse na sua vida.

 
Antonio Carlos Gaio
 
 

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