CAPÍTULO 2 – QUEREMOS RONALDO, O FENÔMENO, PARA VICE DE AÉCIO!

Ronaldo, o Fenômeno, é mais um esperto que surge na política querendo levar vantagem em tudo, quando aceitou ser membro do comitê organizador da Copa, cuja tarefa era a de defender a Copa no Brasil e responder críticas à organização do evento. Logo às vésperas da Copa, como se não tivesse nada com isso e fosse apenas um turista de passagem pelo Brasil, passou a falar mal dos aeroportos, dizendo que sentia vergonha do Brasil. Foi além, descendo o cacete no atraso das obras dos estádios e da mobilidade urbana. Quando, na verdade, o Fenômeno faz uso de uma politicagem ao melhor estilo da classe política, repudiada pelos manifestantes, com o intuito de desgastar o governo Dilma e iniciar uma campanha em favor do candidato que apoia, Aécio Neves, seu amigo e futuro presidente, conforme anuncia. Foi longe demais: afirmou que, como empresário, desistiu de investir no Brasil no próximo ano por estar inseguro com a instabilidade e a revolta do povo; e que o governo Dilma deveria tranquilizar o setor empresarial. Assumindo seu verdadeiro caráter de vira-lata, crente do pessimismo e de não ver saída pro Brasil, salvo se tornarmos à aliança de empresários e tecnocratas no poder em flagrante repúdio às suas origens e à inequívoca recuperação da autoestima do brasileiro, consagrada na famosa expressão de transitar da rodoviária para o aeroporto. Ele que foi o grande vencedor na Copa de 2002, depois de abatido pela suposta epilepsia que nos tirou a Copa de 1998, quando Susana Werner é que abalou sua pobre estrutura psicológica, sujeita a assédios de travecos. O Ronaldo Gordo de 2006 nos autoriza a puxar sua ficha, ainda limpa, agora que é uma entidade política e não mais podendo se proteger atrás da imagem de ídolo do futebol. Dará um toque mais populista à candidatura de Aécio – era o que estava faltando. Todos nós queremos Ronaldo, o Fenômeno, para vice de Aécio! Saudades do Bussunda.