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A ABERTURA DO PROBLEMA

Toda a história começa por eu ser descendente dessa família espírita que criou a Fundação Marietta Gaio, nunca tendo prestado efetivos serviços à instituição kardecista voltada para a caridade, embora colaborasse com doações mensais.
Eis que, em janeiro de 2015, fui submetido a uma cirurgia de emergência para remover um câncer no intestino delgado que resultou na minha real aproximação com a Fundação Marietta Gaio, depois de algumas tentativas infrutíferas para prestar efetivos serviços à entidade. Cheguei a essa conclusão quando no CTI implorei a meu avô, meu pai e minha avó para que não me deixassem sentir medo no pós-cirúrgico num ambiente que lembrava o limbo e suscitava pesadelos. O medo foi mandado para longe, entrei em sintonia com Eles, como se já estivessem esperando, para abrir caminho em direção à Fundação Marietta Gaio. Tal como Deus, Eles não disseram nada, nem me orientaram, nem me ensinaram o caminho das pedras, nem incentivaram, de modo que eu exercesse meu livre-arbítrio. Mas eram todo ouvidos, personificado na imagem de meu avô, sempre trajado de pijama. Assumi com Eles esse compromisso. Quem sabe, por mais duro que tenha sido, se o tumor não surgiu para provocar essa aproximação?
Não foi à toa que Maria Célia Bittencourt Cruz, a presidente da Fundação Marietta Gaio, se lembrou, ao eu lhe comunicar quanto à cirurgia a que me submeteria para remover o tumor, que seu filho, Doutor Kleber Cruz, era diretor do hospital Copa D’Or Copacabana. Os efeitos da intervenção de Maria Célia se fizeram sentir na presença do Doutor Kleber Cruz no CTI e na excelente acolhida no período de hospitalização. Creio também que ocorreu um acasalamento espiritual, uma união, da família Cruz, à cabeça da Fundação, com a família Gaio já que, junto com o Doutor Kleber Cruz, estavam meu avô, minha avó e meu pai, com todos obrando pelo sucesso da operação e pela minha pronta recuperação – foi assim que vi e senti. Quem sabe, por mais duro que tenha sido, se o tumor não surgiu para provocar mais essa aproximação?
Foi então que me ocorreu oferecer o custeio de um projeto de climatização nos cerca de mil metros quadrados da Fundação Marietta Gaio, bem como o de sua implantação, sem eu saber se teria recursos suficientes, que sacrifícios isso iria implicar em minha vida, se teria de ir atrás de parceiros, e qual o tamanho do projeto. Um tiro no escuro, mas que não me deixou titubear, pois estou seguro e tenho fé que levarei a cabo essa missão, ainda mais com o reforço de minha avó e de meu pai, meu eterno mentor, em mensagens espíritas que corroboram que não estou sozinho nessa empreitada. Além de começar a se somar alguns entusiastas, inclusive espíritas, com dinamismo e criatividade suficientes para trazer novas soluções num ambiente de grande harmonia e felicidade.

Certamente necessitarei dividir em etapas a realização do projeto ou a execução em módulos da Fundação, talvez até consumindo anos, se partirmos para um projeto mais ambicioso. Pois quero aproveitar as ideias atuais de sustentabilidade, placas solares para gerar energia, o reuso da água corrente ou a captação das águas da chuva, desde que respeite a condição de que o projeto não irá onerar a manutenção da Casa.

A ideia veio à minha cabeça graças à Maria Célia, que comentou sobre o forno em que a Fundação se tornou com a maior onda de calor que tomou conta do Rio de Janeiro. Quando sugeri ar-condicionado a meu pai em 1971, ele dizia que a prioridade dos recursos era para o atendimento aos necessitados. Só que o mundo mudou, a população cresceu, veio a crise hídrica, de energia para acionar tanto ar-condicionado, as políticas de sustentabilidade, outras fontes de energia e a engenharia especializada em meio ambiente.

Eis que em 23 de abril de 2015, Dia de São Jorge, surgiu um quadro agudo de afecção alérgica da pele com reação inflamatória gerando vermelhidão no peito, ardência no pescoço e produção de escamas, que acredito ter sido uma reação espiritual físico-química decorrente do pós-cirúrgico do câncer. Os medicamentos utilizados para extirpar o câncer e os efeitos danosos da agressão ao meu corpo não teriam sido expelidos de todo. Fiquei curado da carne viva no pescoço só porque minha amiga DD lembrou-me de, no Dia das Mães (10 de maio), invocar a presença de minha mãezinha querida, que sempre cuidou bem de minhas mazelas e encontra-se um tanto distante de mim no Plano Espiritual. Ao que se seguiu uma chuva de escamas saindo de meu corpo, inundando cama, banheiro, sala, computador, a casa toda. E o fim das coceiras horrendas nas costas somente em 14 de maio, que me atacavam de madrugada ao tentar dormir, não tendo podido pegar no sono por, pelo menos, 15 dias.
No período de irrupções na pele, eis que, de repente, surgiu uma mensagem espírita de meu pai, em 28 de abril de 2015, numa tela em branco de meu computador – o fenômeno da transcomunicação, nunca antes ocorrido comigo. No último parágrafo da mensagem, “Nada se realiza sem a dificuldade educadora; todos precisamos destes aprendizados para que os laços se fortaleçam mais”, ratifiquei o que já tinha observado em janeiro e fevereiro de 2015, quando o câncer surgiu como uma chance de eu prestar efetivos serviços à Fundação Marietta Gaio. Vislumbrei na oportunidade que, por mais dura que tenha sido, o tumor surgiu para provocar essa aproximação. Foi assim que vi e senti com meu pai ratificando esse entendimento, posteriormente, através da mensagem enviada por ele.
Mas o verdadeiro significado das dores como se fossem de queimaduras em torno do pescoço, por estar em carne viva, dando a sensação de corda em torno do pescoço de quem vai ser enforcado, representa o sofrimento dos que padeciam com o calor causticante do verão na Fundação, que eu absorvi no pescoço, para trocar de energia e proporcionar em retorno aos que lá trabalham ou são atendidos com o frescor da climatização, que virá dentre outras medidas. Manifestação espiritual confirmada por terem cessado as dores no pescoço e pelo despetalar constante e inestancável de escamas do meu peito – essa foi minha interpretação inspirada num insight da amiga holística Marcia Cosenza. Quanto ao diagnóstico da biópsia dado como sendo pênfigo vulgar, a amiga e tai chi chuan Denise Queiroz preferiu acreditar numa purgação pós- cirúrgica e espiritual, uma limpeza muito profunda. A pele, na medicina chinesa, está diretamente ligada a intestinos e pulmão, portanto às trocas, às eliminações e desapegos, à nossa alma corpórea – as sensações do corpo. Junto a isso, a manifestação em si, na pele, vem pelo fígado, porque foi de calor, coceira, vermelhidão. Fígado, o sistema da raiva, energia de propulsão de renovação e nascimento, o grande limpador de nosso sangue, a morada da alma etérea – do nosso propósito e poder de realizar aquilo a que viemos.
Eis que, em meio a toda essa conturbação, em 9 de maio de 2015, chega a mensagem de Marietta Gaio, minha avó, anunciando meu ingresso na equipe da Fundação Marietta Gaio: Estamos felizes com a presença do Antonio Carlos em nossa Casa, entendendo os porquês, quais as necessidades e despertando para a participação mais ativa. Nunca é tarde para despertarmos. Agora é a hora! Beijamos seu coração amorável com alegria.
Com essa luz que minha avó me enviou para eu ter sempre em mente e colhido o ensinamento da mensagem de meu pai que “Nada se realiza sem a dificuldade educadora” (um verdadeiro achado), concluo que recebi um lindo presente por esse período difícil que vivi e assumo esse compromisso com a Fundação Marietta Gaio, bem como outros que certamente virão.

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Antonio Carlos Gaio
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