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A MEDICINA MEDIÚNICA DO FUTURO

O quinto livro do Dr. Paulo Cesar Fructuoso, A Medicina mediúnica do futuro, nos remete à bela utopia (alcançável) de no futuro a Medicina ser realizada por médicos com sentidos ultradesenvolvidos, exuberantes dotes mediúnicos e absolutamente cientes das causas extrafísicas de males no atendimento a pacientes portadores de enfermidades graves de que a nossa Medicina convencional não dá conta, principalmente os cancerosos.
Pois faculdades bastante representativas do homem como o pensamento, o raciocínio, a moral, a consciência, o talento, enfim, todas que independem da matéria, encontram-se no seu espírito. Tudo que pensamos, fazemos e falamos que propositalmente conduza ao sofrimento de quem quer que seja, poderá exigir depois da desencarnação novos corpos físicos em vidas futuras que funcionarão como formas corretoras e saneadoras inerentes ao modelo espiritual.
Só um considerado louco em 1885, como Pasteur, para obter uma vacina contra o micro-organismo causador da doença que se queria evitar em animais ou mesmo em seres humanos, injetando esse mesmo micro-organismo no corpo humano. Fleming, o descobridor da penicilina a partir de um conjunto de situações impossíveis de acontecer, não registrou a patente para que a vacina fosse livremente produzida e fornecida à população. Somente quando a Ciência provou a existência de microscópicos organismos, é que se permitiu que tais fatos acontecessem. O fato de não os vermos e não os tocarmos não anula sua existência e a ação benéfica ou maléfica em nossas vidas. Tal raciocínio também se aplica aos seres alienígenas espirituais e ao componente energético, vital e imortal denominado pelas religiões como espírito ou alma.
Claro está que, à medida que as criaturas de Deus vão evoluindo em intelectualidade, pelo estudo e pelo trabalho, mais inteligíveis vão se tornando as informações que traduzem sua obra. De diversas formas se manifestam, seja através de uma iluminação súbita, seguida de um longo e prévio trabalho inconsciente (matemático francês Poincaré); acordado abruptamente por um ruído externo, eis que surge uma solução que procurava há muito tempo, sem a menor reflexão de sua parte, e vinda de uma direção bem diferente das que buscara antes (matemático francês Hadamard); um lampejo de luz repentino e o enigma estava resolvido (físico e astrônomo alemão Gauss); encontrou uma resolução de modo casual e sem conseguir provar, até descobrir considerações novas e curiosas em grande número (físico francês Ampère).
Para eu escrever “Parábola de um Novo Tempo” (livro ainda não publicado), meditei ao longo da escritura durante 6 anos e saí de meu corpo, por algumas vezes, preso a um cordão umbilical, projetando-me para além do planeta e até me vendo no espaço para observar a Terra redonda, rapidamente me distanciando do meu universo. Até que fiquei com medo de não poder voltar mais, interrompendo de imediato minha viagem e retornando à cama. 15 anos mais tarde, passei a ter conhecimento de que minha comunicação com o meu pai em espírito (meu mentor) seria realizada sem a necessidade dos sinais exteriores da linguagem, tal como o é entre eles espíritos, afora a comunicação psicográfica abarcando toda a minha literatura.
Como o Dr. Fructuoso bem afirmou que somos todos espíritos, encarnados ou desencarnados, e temos na inteligência, que é um tributo especial do espírito, a causa e a resposta para todos os fenômenos, sejam eles físicos ou espirituais. Bem sublinha, se o pior dos infernos é o remorso, o melhor para os devedores perturbados é ingressar no processo da reencarnação e valer-se do esquecimento temporário de atos terríveis em vidas passadas. Bem ressalta que o dom da mediunidade, até agora, se desenvolve quase que exclusivamente no homem comum, pela razão muito simples que os doutos da Ciência a repelem.
A Medicina mediúnica do futuro é conceito em cima de conceito para firmar no homem a existência do ser espiritual, dotado de percepções independentes dos órgãos corporais, assim como a faculdade da vidência, sempre lhe sendo testados a paciência, a perseverança, o estudo e a concentração nos trabalhos. Provendo-nos com mais substância em nossa mediunidade intuitiva ao nos esforçarmos para permanecer conectados com o mundo paralelo onde os espíritos atuam. Enquanto nossa consciência vai se expandindo, ainda mais se, nesta trilha, nos desprendermos da linha de raciocínio puramente materialista à medida que captamos as vibrações mais sutis da espiritualidade, que anseia por nos abraçar.

Antonio Carlos Gaio:
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