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A NEUTRALIDADE CHEIRA A COVARDIA EM ASSUMIR POSIÇÕES

A neutralidade é a posição mais espinhosa para quem teve 19 milhões e caqueirada de votos. Não é bolinho não! Está em jogo o capital eleitoral da ecocapitalista Marina. Somente na oposição os tucanos abandonaram essa postura hipócrita e schifosa de ficar em cima do muro. Em compensação, tornaram-se raivosos, preconceituosos e armadores. No que Marina mover-se para um dos lados, parte do que acumulou pode virar pó. Se adotar a neutralidade e deixar de apoiar a primeira mulher a ser presidente do Brasil, gravará seu nome na História como insensível à epopeia da mulher em resgatá-la do plano secundário a que sempre foi relegada para alçá-la a um lugar que ela já faz jus, desde que adquiriu o direito de votar em 1932, graças a Getúlio Vargas. Convertendo-se em traidora da causa, igualmente importante à preservação da Natureza, e cuspindo no prato em que sempre comeu para chegar aonde chegou. Fim de festa para Marina. O que foi uma justa alegria, virou dor de cabeça.

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Antonio Carlos Gaio:
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