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CONVERSANDO COM MARCUS VINÍCIUS QUIROGA

Escrevo, não escrava da palavra,
como escolha.
Quem sabe assim, eu colha
a rima da minha sombra,
que não me assombra,
mas me ensina.

Não sei nada desta vida.
“Só sei que nada sei”
como disse Sócrates
e Tornaghi sobre Quiroga.
“Será?”

Não preciso de toga,
nem de milagre,
mas de poesia.
Esta sim é minha alegria,
cultivando a lucidez.

Ela me dá o “maior barato”.
Este porre aqui tem vez.

(escrito em 14/05/2020)

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Mariana Valle:
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