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É MELHOR CRESCER DE FORMA SUSTENTÁVEL DO QUE BATER RECORDES

É um disparate pretender comparar os ciclos longos de crescimento contínuo de China e Índia, quando o Brasil chegou ao bom momento depois dos outros emergentes. Um contrassenso comparar o porte da economia de uma Bolívia e de um Uruguai com o crescimento do Brasil de Lula. Mesmo porque Lula resolveu no primeiro mandato mostrar seriedade ao mercado financeiro, quando recebeu o Brasil de FHC com a inflação fora do controle – 12,53%. Pagou a dívida externa, libertou-se do FMI e aumentou de forma substancial as reservas para fazer frente a crises internacionais, como as que prejudicaram o Brasil de FHC. Para, no segundo mandato, crescer de forma sustentável, com inflação controlada e a taxas para passar de ano na média. Até hoje os tucanos atribuem a explosão da inflação em 2002 ao efeito Lula – temor dos mercados de que Lula vitorioso aplicasse tudo o que sempre defendeu. Enquanto Regina Duarte, em grande desempenho, explorava o medo, demonizando Lula, numa campanha estimulada pelos tucanos a partir de uma estratégia de risco calculado em que FHC cruzaria os braços e não tomaria nenhuma medida econômica. A parte mais fácil da trama: FHC já havia esquecido tudo o que escrevera.

Categories: Política
Antonio Carlos Gaio:
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