Eu era avesso a adotar ou a criar paradigmas e modelos, dedicando-me a questionar as premissas dos já existentes, suas conclusões e recomendações implícitas não suficientemente exploradas. Era capaz de enxergar a evidência de andanças e movimentações espirituais que se davam em camadas mais profundas da alma humana. E isso não me levava à perplexidade ou ao imobilismo, ao medo, enfim, e sim à investigação e à ação.
A ocorrência de fatos não se sucede no vazio e eu sou um otimista incorrigível quanto às possibilidades de agir para melhorar a vida das pessoas, com consequências benéficas para arejar meu espírito.
Eu não tinha um pensamento facilmente classificável que possa ser enquadrado num verbete e localizá-lo numa dessas exemplares enciclopédias da era virtual. Brinco com as palavras, crio conceitos e procuro associá-los, entrelaçando-os de tal forma que se expressam de forma inesperada, a incitar a inteligência e a demandar maior informação por parte de quem ficou intrigado e não sabe o porquê.
Ao pensar, não costumo prestar reverência a altar de nenhuma ortodoxia – por não encontrar afinidade. Ao contrário: pareço vocacionado para o dissenso e ocupado em demonstrar que a realidade insiste em desafiar as teorias. Procuro desordenar sistemas de pensamento cristalizado e não construir pontes nem saídas, sequer alternativas.
Rebelo-me por alargar as fronteiras do possível, entrando em choque com meus preconceitos e esforçando-me para ser humilde diante do mundo, até porque implicito pretensão. Pois tento fazer com que minhas prospecções caibam na realidade, ampliando o que é do meu conhecimento ao descobrir recursos adormecidos, racionalidades ocultas e variáveis que ignorava. Minha política é a arte de romper os limites conhecidos do que é considerado razoável e incorporar o que a espiritualidade revela com injeções de obstinação.
Ora, o que move o mundo? O lamentar crítico e impotente diante da ausência das condições ideais para encontrar formas de você, como indivíduo, ativar seu potencial? O principal obstáculo ao desenvolvimento espiritual é a falta de habilidade para mobilizar recursos ociosos ou mal aproveitados e encarar sequências invertidas, anômalas ou fora da curva, para encontrar novos caminhos e construir um futuro diferente.
Não há situações desesperadoras sem saída. Não há por que se considerar um fracasso, incapaz de perceber mudanças estruturais que estão em curso e que deram e dão certo. Se as pessoas, de uma maneira geral, pensam que querem uma determinada coisa e, ao consegui-la, descobrem, consternadas, que não a queriam tanto quanto pensavam e que alguma coisa mais, da qual não têm uma consciência precisa, é o que realmente elas querem. Lembrando Bernard Shaw a respeito de duas tragédias da vida: “Uma é não obter o que seu coração deseja; a outra é obter”.
Não há situação desesperadora sem nenhuma saída. Sempre existe algum caminho oculto à espera de ser descoberto para facilitar a absorção do inesperado desastre. Os felizes e surpreendentes desvios com uma luz própria que sinaliza que nem tudo está perdido. Se quiser saber mais, avance e se anime. Mesmo diante do recente infortúnio.
A ocorrência de fatos não se sucede no vazio e eu sou um otimista incorrigível quanto às possibilidades de agir para melhorar a vida das pessoas, com consequências benéficas para arejar meu espírito.
Eu não tinha um pensamento facilmente classificável que possa ser enquadrado num verbete e localizá-lo numa dessas exemplares enciclopédias da era virtual. Brinco com as palavras, crio conceitos e procuro associá-los, entrelaçando-os de tal forma que se expressam de forma inesperada, a incitar a inteligência e a demandar maior informação por parte de quem ficou intrigado e não sabe o porquê.
Ao pensar, não costumo prestar reverência a altar de nenhuma ortodoxia – por não encontrar afinidade. Ao contrário: pareço vocacionado para o dissenso e ocupado em demonstrar que a realidade insiste em desafiar as teorias. Procuro desordenar sistemas de pensamento cristalizado e não construir pontes nem saídas, sequer alternativas.
Rebelo-me por alargar as fronteiras do possível, entrando em choque com meus preconceitos e esforçando-me para ser humilde diante do mundo, até porque implicito pretensão. Pois tento fazer com que minhas prospecções caibam na realidade, ampliando o que é do meu conhecimento ao descobrir recursos adormecidos, racionalidades ocultas e variáveis que ignorava. Minha política é a arte de romper os limites conhecidos do que é considerado razoável e incorporar o que a espiritualidade revela com injeções de obstinação.
Ora, o que move o mundo? O lamentar crítico e impotente diante da ausência das condições ideais para encontrar formas de você, como indivíduo, ativar seu potencial? O principal obstáculo ao desenvolvimento espiritual é a falta de habilidade para mobilizar recursos ociosos ou mal aproveitados e encarar sequências invertidas, anômalas ou fora da curva, para encontrar novos caminhos e construir um futuro diferente.
Não há situações desesperadoras sem saída. Não há por que se considerar um fracasso, incapaz de perceber mudanças estruturais que estão em curso e que deram e dão certo. Se as pessoas, de uma maneira geral, pensam que querem uma determinada coisa e, ao consegui-la, descobrem, consternadas, que não a queriam tanto quanto pensavam e que alguma coisa mais, da qual não têm uma consciência precisa, é o que realmente elas querem. Lembrando Bernard Shaw a respeito de duas tragédias da vida: “Uma é não obter o que seu coração deseja; a outra é obter”.
Não há situação desesperadora sem nenhuma saída. Sempre existe algum caminho oculto à espera de ser descoberto para facilitar a absorção do inesperado desastre. Os felizes e surpreendentes desvios com uma luz própria que sinaliza que nem tudo está perdido. Se quiser saber mais, avance e se anime. Mesmo diante do recente infortúnio.