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NICETTE BRUNO E O ESPIRITISMO

A atriz Nicette Bruno abordando o espiritismo depois que seu marido Paulo Goulart faleceu em 2014, com a morte interrompendo uma convivência de 62 anos.
Há que compreender que a vida não começa no berço nem termina no túmulo. A continuidade do espírito, de aumentar o conhecimento para a continuidade da evolução. Busquemos uma trajetória no plano terreno através de uma consciência maior do Plano Espiritual. Estudar a espiritualidade em sua forma científica, filosófica e religiosa. Pôr-se a caminhar e aprender com a própria família e no deslanchar da profissão, com os espíritos amigos a nos orientar quanto a que comportamento adotar.
A doutrina em si trabalha para nos ajudar, estimulando a pensar e não a transmitir o que pensar, para que cada um tome suas próprias resoluções, entenda seu papel em seu encaminhamento terreno, senão despertando em outros a semente da curiosidade para se inteirarem de mundos paralelos, o espiritual e o material, o que nos leva à transformação no sentido evolutivo.
Esse canal é aberto para quem tem condições de entender esse processo ou mesmo para quem ainda não chegou a esse grau de compreensão, mas encontra-se a um passo. A partir do momento em que eu acredito que o processo da reencarnação me faz repensar o meu prosseguir. Eu diria, desde que iniciado a se conectar em um passado habitualmente relacionado a um carma, e plugado num futuro irreversivelmente associado à evolução. Em que eu acredito estar cumprindo minha missão, o que sobremaneira ajuda a enfrentar os desafios da vida, até mesmo a retroceder a revolta diante de circunstâncias que se lhe aparecem sem que possa fazer nada. O Espiritismo possibilita alcançar uma paz interior, no mínimo, o que abre caminho para as atitudes melhores prevalecerem.
O desencarne de Paulo Goulart pôde contribuir para Nicette Bruno ampliar a sua compreensão de que a vida acaba, mas continua no Plano Espiritual. Seu pensamento positivo, muita luz e vislumbrar correntes de trabalho espiritual que ajudam os que Lá chegam e aos que estão aqui, e juntos, encarnados e desencarnados, possam ser elos de uma grande corrente de fraternidade universal.
A doutrina não se preocupa em catequisar, e sim favorecer um questionamento interior para encontrar saídas no que consiste a vida, como é essa conjugação entre o plano terreno e espiritual. O Espiritismo facilita o desbravar desse enigma e a encontrar a razão de nós mesmos.

Antonio Carlos Gaio:
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