Sabemos o que é que a baiana tem ao comermos de sua cocada e provarmos no seu acarajé o espírito de ACM, ao posar de vestal depois de ter renunciado para fugir à cassação, fazendo escola. Garantido por um eleitorado fiel à sensualidade de sua raposice. O que acabou por nos remeter à Idade da Pedra quando, nas votações mais importantes, o Congresso não confia no painel eletrônico.
Mas quando se trata de República, é Alagoas quem dá as cartas. Na Proclamação, com Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. Na célebre República das Alagoas, com Collor lembrando Nero ao pôr fogo na consciência do eleitor no confisco das poupanças. Agora é a vez das Alagoas no Congresso, com Renan Calheiros à frente do Senado e Aldo Rebelo no comando da Câmara dos Deputados, ao derrotar Nonô, outro alagoano, por um placar apertado.
O que é que Alagoas tem?
Por certo, uma visão que Cesar Maia não dispõe, ao não enxergar o Empire State da Rocinha. Um prédio de onze andares com cinqüenta apartamentos construído no meio da favela da Rocinha protegido pelo exército do tráfico. O que é pior? Os “s” que o Lula come ou o prefeito insistir que é muito melhor ter prédios grandes nas favelas do que na orla litorânea? Afinal, arranha-céus produzem sombras.
Como é que esses seres tão preparados para nos representar conseguem se desencaminhar da malignidade das sombras para a fofura de suas palavras e atitudes?