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QUEM ACREDITA QUE, REDUZIDOS OS IMPOSTOS, O EMPRESÁRIO DIMINUIRÁ O PREÇO DE SEU PRODUTO?

Ninguém contesta a altíssima carga tributária no Brasil. E que o peso dos impostos na economia não reflete a qualidade dos serviços prestados à população. Gasta-se a rodo o que se arrecada com o apetite de agiota. No entanto, a extinção da CPMF não acarretou uma redução nos preços para o consumidor. Levantando a lebre de que o empresário repassou a diferença para os seus derivativos financeiros, por serem mais seguros e rentáveis, preferindo não reativar a economia para estacionar no banco. Lula defende a tese de que, no lugar de diminuir os impostos cobrados, é melhor pegar esse dinheiro e distribuir entre os pobres. Cada real posto na mão deles volta automaticamente para o comércio, nem que seja para o consumo de uma canjebrina num boteco. Enquanto o empresário arrisca menos no seu negócio para embolsar mais nas suas aplicações financeiras. Além de cargas tributárias menores inviabilizarem o Estado como executor de obras públicas e gestor de fraudes da agiotagem internacional. Igual à terra e suas raízes, o Presidente da República tem de cumprir sua função social. Da série das diferenças entre o governo Lula e o ideário econômico tucano para 2010.

Categories: Política
Antonio Carlos Gaio:
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