12 anos depois da espetacular superprodução “Titanic”, James Cameron nos apresenta o fabuloso “Avatar”. Que não é um filme meramente hollywoodiano, como reacionários criticam a visão futurista da cinematografia que se presta a exibir futuros dilemas da humanidade. Ou trata-se de filme de ficção a saúde do planeta correr risco? A despeito de bichos horrendos, batalhas de helicópteros em padrão vietcong moderno, pterodátilos transformados em montarias voadoras, o filme é ecológico e um libelo em favor da sustentabilidade contra a fobia do ser considerado humano em busca de energia que o faça voar para enxergar menos. Prega a harmonia dos seres com super árvores, animais selvagens, montanhas suspensas no ar e entidades que se manifestam a sinalizar amor e caminhos alternativos. Se avatar significa a descida de um ser divino à terra, em forma materializada, e todos nós somos bilhões de partículas oriundas de Deus que encarnamos com a missão de evoluir e aperfeiçoar as condições presentes de vida, o filme também é espírita.