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A QUE PONTO CHEGAMOS COM BOLSONARO

Lula continua preso pelo fato da maior parte da cúpula do Judiciário (desembargadores e integrantes de tribunais superiores) estar mancomunada com Moro e assinar embaixo do powerpoint do Dallagnol, considerando Lula como o chefe da quadrilha petista e endossando os processos forjados de Moro. Parte do povão que fechava com o PT resolveu apostar em mudanças e votou na extrema-direita (Bolsonaro) contra os programas de inclusão social, como se rico fosse, apoiando métodos da ditadura e a tortura nela implícita no combate à criminalidade. Ou seja, segundo Paulo Freire, o oprimido decidiu votar no opressor, que vai castigá-lo com chibatadas sem dó nem piedade. Como aspirar por perspectivas mais saudáveis no futuro diante de um quadro consumado livremente pelo eleitor, se servindo das fake news como fonte de consulta? Surgiram eleitores que finalmente despertaram para a política a partir de um Bolsonaro obcecado em personificar o Mal e esbanjar mau humor, ao invés de criar perspectivas que restabeleçam a fé no país e nos tire da crise. E igualmente outros, na contramão, horrorizados com as monstruosidades que Bolsonaro é capaz de fazer com o meio-ambiente, educação e segurança pública. A que ponto chegamos? Só nos restando viver essa novela sem saber o que o destino nos reserva, o dia de amanhã, mesmo porque o Bolsonaro diz uma coisa hoje e outra amanhã. Agora mesmo começa a se desfazer dos militares que convocou para o seu entorno presidencial, substituindo-os por outros. Não tem ninguém garantido. Não honra acordo nenhum, seja no Brasil ou no estrangeiro. Se tiver uma crise de mau humor, uma tônica, descarta o então correligionário com a maior facilidade. Entoca a esposa em algum calabouço. Chama a atenção sua extremada relação heterossexual com seus três filhos detentores de mandato popular. O gay é muito homofóbico quando quer esconder sua homossexualidade.

Antonio Carlos Gaio:
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