Bolsonaro tenta assegurar presença nas eleições de 2022 sustentado pelo Bolsa Família, que chamará de Auxílio Brasil, e que já alcunhou de bolsa para vagabundo. Aumentando a mesada para 400 reais em sua nova versão e com prazo para terminar depois das eleições. Sem o menor escrúpulo em se valer do recurso fake e roubar a ideia do seu maior rival, como bom ladrão que Bolsonaro é. Prevendo como fonte de recursos leis e mudanças na Constituição que não foram aprovadas no Congresso, e difíceis de passarem até o final do ano, como meio de chantagear os parlamentares em razão de eles já estarem devidamente corrompidos com dinheiro público previsto no Orçamento. Num círculo vicioso que primordialmente visa favorecer a reeleição de Bolsonaro e encher ainda mais os bolsos dos congressistas, mantendo o sistema corrupto que conseguiu cooptar até os militares, principalmente os que sonhavam com a ditadura. Por outro lado, Bolsonaro já foi advertido pelo Supremo que, se vier a reincidir em mentiras ou fake news, será afastado da disputa como um menino malcomportado expulso do colégio interno, necessitando, portanto, de um tutor por ser relativamente incapaz de tomar conta dessa geringonça. Mas o que preocupa Bolsonaro é ser vencido por Lula e sair do Planalto direto para a prisão, acompanhado de seus filhos. Como blindar sua reputação de miliciano? Só se negociar com o pessoal da terceira via o seu apoio e do gado bolsonarista, retirando-se do embate. Mas será que aguentaria a humilhação de sair por baixo? Tal como o ditador Figueiredo, que se retirou do poder pela porta de serviço do Planalto? Isso é o que faz Bolsonaro chorar no chuveiro para ninguém ver suas lágrimas em meio ao leite derramado e à sujeira desentranhada de seu corpo, escoando pelo ralo.