Bolsonaro não está preocupado com a lisura das eleições nem com a democracia e muito menos com a liberdade de expressão, exceto com as fake news como instrumento opressor e de violência para enxovalhar a honra alheia através de mentiras próprias de cafajestes. Diante de embaixadores de mais de 50 países no Palácio do Planalto deixou claro que sua única obsessão é a derrota líquida e certa que o espera nas eleições para presidente da República. Despejou acusações falsas e pesadas dirigidas aos ministros do Supremo quando não tem a menor moral, se legou o instituto da “rachadinha” à sua família e explorou seu apartamento funcional como antro de prostituição. Ao final do despautério cuspido por sua boca imunda, o ordinário aguardou por uma ovação e efusivos cumprimentos que não vieram, e custou a encontrar a porta de saída. Cercado por generais por demais limitados, sua guarda pretoriana composta de Braga Netto, Augusto Heleno, Eduardo Ramos, Paulo Sérgio Nogueira e o almirante e estrategista Flávio Rocha, o miliciano Bolsonaro, mais do que presidente, procurou convocar as Forças Armadas para mais um golpe militar diante de um Lyra, presidente da Câmara dos Deputados, que se calou tamanha a vergonha passada perante à comunidade internacional. Se os militares não forem para as ruas para atender ao chamamento, Bolsonaro se desmoralizará por completo para o resto de sua vida. Será que os militares incorrerão no mesmo erro, roubada ou fria, seja quando não puseram Bolsonaro em cana por atos de terrorismo perpetrados conta o próprio Exército, seja por avalizarem uma nova ditadura sem a desculpa do comunismo? E brandida logo por um débil mental, predador contumaz da Natureza e que não mede consequências quanto ao que diz faz, não tendo o menor compromisso com a verdade.