Lula superou os obstáculos de na oposição não ser capaz de ungido presidente, agregar e fazer alianças, e, posteriormente, de enterrar definitivamente a esquerda no Brasil, quando fez acordos com fisiológicos no Congresso para aprovar uma agenda comprometida com programas sociais. O presidente que não sabia do mensalão e seria derrubado por impeachment; ou que fosse capitular, não se candidatando de novo; ou sangrado pela oposição para vê-lo derrotado nas eleições de 2006. Mal reagindo diante de movimentos como o “Cansei”, que navegou na desgraça do avião da TAM que caiu em Congonhas, conquistou uma popularidade que nem Getúlio Vargas tinha conseguido. Lula acusado de autoritário ao impor Dilma às bases do PT, como se o PSDB não tivesse rifado Aécio sem precisar de convenção. Ser de direita por cultivar o populismo e privar de alianças com Sarney, Collor, Renan e Jader Barbalho, que já transitaram de filhotes da ditadura para lobos do Congresso. Ser a pedra no sapato das elites que se incomodam com a mobilidade social, com a inclusão, na sociedade, de pobres que mudam o perfil do mercado e com a invasão da classe média em que se denota a diversidade de berços e que o Brasil está ganhando uma nova feição.