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COLLOR: “O POVO QUASE NUNCA TEM RAZÃO”

Collor tem abusado de uma suposta erudição para reforçar sua rotineira truculência, cuja folha corrida merece respeito. Como, por exemplo, estou obrando (cagando) na sua cabeça e jagodes (joão-ninguém). Procura chamar atenção para si, carente desde a expulsão do ventre de sua digníssima mãe. É um maior abandonado, à mercê de seu destino infeliz. Teve tudo na vida e não soube aproveitar. Sempre com pressa, a correr atrás do prejuízo que obrou à perfeição. Mas não se pode levar a sério nada do que vocifera. O teatro é a sua frustração. Embora o coronel Jereissati conheça na palma da mão quem são os cangaceiros das Alagoas. De pouca serventia, o caçador de marajás morreu sufocado na própria gosma. Ao engrossar a turma dos que se lixam para a opinião pública e contribuir para baixar o nível do Senado, em breve, o uso de Collor para consumo será proibido e a mercadoria recolhida ao depósito.

Categories: Croniquetas
Antonio Carlos Gaio:
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