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CONEXÃO ENTRE SUSANO, BOLSONARISMO, MILICIANO, LARANJAL E A JUNTA MILITAR

A apologia a armar a população para se defender dos bandidos, praga nacional, a bandeira do governo Bolsonaro que o elegeu, considerando-o um mito. Banalizou-se o gesto da arminha ensinado a crianças pelo Bolsonaro em campanha, motivo de orgulho para seu eleitorado. Ou bem ficamos com a cultura da paz ou seremos devastados pela violência em campo aberto. Quem disse que não se pode fazer uma conexão direta com o atentado promovido por dois jovens assassinos que vitimaram cinco estudantes e duas coordenadoras da escola de Susano, em São Paulo? Se Eduardo Bolsonaro se exibiu em fotos cercado de armas como se fosse um bandido perigoso ou traficante de armamento anunciando seu produto. Argumentando que arma faz menos mal que um carro – ainda mais nas mãos de trogloditas, despreparados, desqualificados ou bêbados no exercício da direção. O filhote de Bolsonaro, conhecedor profundo de como os Estados Unidos exploraram seus próprios domínios, explicita que o perigo reside em quem está por trás de um revólver. Já o senador paulista Major Olímpio (PSL) afirmou que a tragédia poderia ter sido minimizada se algum professor estivesse armado – pensamento típico de quem já foi da PM e achar normal sair atirando, para depois perguntar quem é. Por acaso, também não haveria conexão, até demais, entre figuras exponenciais da milícia e bolsonaristas para se apoderar da política no Rio de Janeiro, tamanha a quantidade de registros em vídeos, fotos e homenagens prestadas a policiais militares reformados que ficaram ricos? E os generais da reserva, ocupando postos importantes no governo Bolsonaro, estariam sendo cooptados por essa verdadeira estrutura paramilitar que se enraíza no poder, dentre fardados, graduados ou não, milicianos, políticos rasteiros e um imenso laranjal, a incentivar o tráfico de armas internacionais?

Antonio Carlos Gaio:
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