Foram encontrados na casa de Michael Jackson anestésicos aplicáveis em cirurgia para fazer o paciente dormir e não assistir nem sentir o que estão cortando, tirando ou substituindo. Remédio que, se o médico prescrever em receita, pode ser acusado de assassinato, no caso de óbito, conforme suspeitas que crescem com o andar da carruagem que transporta o corpo de Michael Jackson, ad infinitum. O que divide o público entre os que acham um barato ser anestesiado e os que morrem de medo da droga. Os primeiros viajam e se entregam de corpo e alma ao médico na certeza de que a dor cederá o lugar à cura. Os segundos se apavoram com a possibilidade, não tão remota, de não acordarem mais e despertarem apenas no Plano Espiritual. O apagão que o levará a conhecer mais de perto a alma de outro mundo – o mesmo mal que acometeu Michael Jackson. É muita falta de fé, quando aqui não realizam o mínimo que deveriam ter feito, não havendo o que lamentar, se parecem em vida que já morreram.