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NÃO SE CONSTRÓI O FUTURO ENTERRANDO A HISTÓRIA

Com o enredo “É de arrepiar!”, Paulo Barros, o maior criador carnavalesco depois de Joãosinho Trinta, fez tremer de prazer com a Viradouro e suas alas de guilhotina, fogueira, forca e cadeira elétrica, faltando o Holocausto, censurado pela comunidade judaica, que ainda não passou a limpo Hitler. É o velho embate entre desfile é só alegria e exaltação versus carga pesada e negativa de denúncias ou de tentar reescrever a História. Ou, se um bebê gigante sujo de sangue do parto, seguro pelos pés, de cabeça pra baixo, ainda com cordão umbilical, é de mau gosto ou não. Em matéria de liberdade de expressão, não existe CPI.

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Antonio Carlos Gaio:
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