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NINGUÉM É SANTO

O presidente do Paraguai é um ex-bispo. Obteve dispensa do Papa para governar. Numa eleição histórica em que derrotou todos os políticos com rabo preso em ditaduras e corrupção. Disposto a expulsar os brasiguaios e arrancar da energia da Itaipu o preço que os paraguaios merecem. Eis que é lançado em seu colo um filho de 2 anos. Fruto de um relacionamento que se iniciou quando ela era menor e se preparava para sua crisma. Ao entregar a roupa de cama no quarto de Lugo, fez a clássica pergunta com que todo homem se confunde: “Precisa de mais alguma coisa?”. Nessa hora, sexo vira relacionamento. O assédio constante graças à juventude e inexperiência dela é suavizado pela cantada com palavras bonitas e promessas de que iria abandonar o sacerdócio para terem uma vida em comum. Mais um padre que se insurge contra o insuportável celibato imposto pelo Vaticano, resultando no filho bastardo de um presidente eleito para desvincular o Paraguai do uísque falso e do contrabando. Originado no crônico problema da raça dos homens: a pedofilia.

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Antonio Carlos Gaio:
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