E eu que sempre reclamei
Repetidamente, inconsciente que era, clamei sem querer, mas querendo
Aos céus, bradando o medo eterno de números
“Eles também não gostam de mim”
Eu me limitava pensando assim
De repente, percebi e senti
Através do meu recente e consciente
Amor pela numerologia
Que há lógica e magia
Neste mundo que agora me assedia
Vem do ser místico o convite
A botar os pés nas contas
Dar conta da multiplicação
Subtrair para sempre a escassez
E o desperdício da dívida na minha vida
A palavra é compromisso
Com os números si
Porque ao contrário de quem
Veio antes de mim
Não me limito a crer
No que me disseram
Que eu poderia ser
A gente aprende sempre –
Vamos em frente, contando
Digo pro espelho, enfim
Produzindo e prosperando
E recebendo sim
Não dos outros
Mas de mim