O ano de 2019 começou mal, muito mal mesmo. Aliás, já se esperava no alvorecer do governo Bolsonaro todos os absurdos prometidos em campanha, e eles vieram. Moro, o perseguidor implacável de Lula nomeando a continuadora de sua obra vil e governando ao lado de milicianos, bandidos de estimação do Bolsonaro. A promessa de afrouxar o controle sobre o meio ambiente seguido pelo estouro da represa de material tóxico de Brumadinho, matando mais de 300 pessoas. Bolsonaro quase morrendo na boca de seus inimigos diante do inconformismo em ter que ficar no leito, enquanto o vice Mourão costura o golpe junto com o poder econômico e a mídia. Os efeitos de um furacão no Rio de Janeiro levantando do solo mais de duzentas frondosas árvores, inundando a cidade e desabando a ciclovia da Av. Niemeyer pela terceira vez, quando dias antes o prefeito Crivella nela pilotou um rolo compressor, jurando que ela nunca mais iria cair. E os jogadores do Flamengo de 14 a 15 anos de idade, joias do nosso futebol, morrendo carbonizados no incêndio que se propagou rapidamente, de madrugada, no alojamento em que dormiam no centro de treinamento do Ninho do Urubu. Tudo ocasionado por falta de segurança fincada nas falsas bandeiras de Bolsonaro, que só nos trazem mais pavor, até a falta de prevenção contra incêndios, enchentes e na contenção de material tóxico oriundo da exploração de minério de ferro. Estamos colhendo o que plantamos.