Bolsonaro não chegou nem perto de ser general. Ficou mais pra “ordinário, marche!”. Mas foi mais longe do que um general ao alcançar o topo máximo da Presidência do Brasil. De que adiantou? Se não foi reeleito, significando que sua gestão foi reprovada. Gestão? Mais de 600 mil mortos pela Covid; nenhuma obra de importância, só reparos; o incentivo ao brasileiro matar-se um ao outro com a liberação do uso das armas de todos os tipos; o despudor em estimular o preconceito; pôr abaixo de si a cultura universitária; comportar-se como um ordinário perante o credo religioso dos crentes, instrumentando a fé do povo. A tal ponto que depositaram, notadamente seus patrocinadores e financistas, mais de 17 milhões de reais a título de compensação pelas multas de caráter eleitoral, como andar de moto sem capacete nas campanhas em motociatas para ser melhor identificado. Mas agora a conta chegou. A dos advogados que defendem Bolsonaro, pois ele corre o risco de ser posto atrás das grades, porque cismou de dar um golpe e se manter no poder enquanto o seu intestino o deixasse viver. 8 milhões já escoaram pelo ralo, segundo seus vassalos, além de seu filho banana e deputado federal necessitar que o sustentem nos Estados Unidos, pois se licenciou da Câmara e fugiu do Brasil, apavorado com a possibilidade de pai e filho serem encarcerados no mesmo presídio. Bolsonaro reclama da vida cara nos Estados Unidos, já que só ganha 100 mil por mês, entre a pensão de capitão, a aposentadoria de deputado federal e como presidente de honra do PL. Fora o que escondeu do assalto aos aposentados no escândalo do INSS e o auxílio emergencial liberado a quem ficou desempregado durante a pandemia, sem precisar comprovar, de modo a lhe favorecer na reeleição. Pois bem, o ordinário está pedindo um reforço no PIX. Ordinário não é só o que é dado de comer, de vestir, de calçar, de agasalhar, de se medicar (com remédio de prazo de validade vencido), a título de prover um pobre ou mesmo um miserável com o que não tem mais uso. Ordinário é o Bolsonaro ter chegado a esse ponto de mendigar dinheiro para livrá-lo da cadeia. Não pôs muita fé na Lei de Ação e Reação, refletida em “aqui se faz, aqui se paga”, muito invocada no Espiritismo e desprezada no mundo político.