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OS VILÕES DAS COPAS

Os responsáveis por eliminações em Copas do Mundo que ficaram marcados pro resto da vida. Na final de 1950, o goleiro Barbosa engoliu um piru e propiciou aos uruguaios o Maracanazo. Sem paralelo em 1966: era tanta a quantidade e qualidade de jogadores dos quais dispúnhamos, o suficiente para formar 4 selecionados, que acabamos morrendo na praia – fase classificatória. Em 1978, o Peru se vendeu barato à ditadura argentina e nos impediu de eliminar os hermanos em sua própria casa. Em 1982, Toninho Cerezo melou contra a Itália – uma seleção comparável à de 1970. Em 1986, Zico perdeu o pênalti contra a França que o incapacitou de sagrar-se campeão do mundo, após disputar 3 Copas. Em 1990, o início da era Dunga na derrota para a Argentina. Na final de 1998, Ronaldo, o Fenômeno, enrola a língua e quase empacota, inaugurando a freguesia diante da França. Em 2006, Roberto Carlos, um dos maiores vilões, deixou pra trás o Fenômeno balofo, o Adriano poste, o Cafu velho e o Ronaldinho Gaúcho, que se despediu de suas obrigações como ídolo. Em 2010, o desequilibrado Felipe Melo encerra com chave de ouro a era Dunga que, por sinal, nunca negou sua vocação para pastor Jim Jones – o suicídio coletivo.

Antonio Carlos Gaio:

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