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PERDIDO POR UM, PERDIDO POR MIL

Seria um absurdo imaginar que, dois meses antes das eleições de outubro, um presidente da República fosse pedir licença do cargo mais importante do Brasil para fazer campanha pelo seu candidato. Logo com o seu vice-presidente em estado de saúde delicado e o risco de Sarney assumir – na linha de hierarquia. Seria diminuir o mandato que tão duramente Lula conquistou. Uma irresponsabilidade com o povo brasileiro que lhe concedeu tamanhos poderes, na quarta eleição consecutiva que disputou. Se Mário Covas já adotou esse expediente em São Paulo, não há por que imitar os tucanos. Tocou horror na frente ampla da oposição. Há que ter cuidado com notícias plantadas ou boatos infundados, como o 3º mandato de Lula, senão confirma o grau de desespero e o premonitório gosto amargo da derrota.

Categories: Política
Antonio Carlos Gaio:
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