O PT se revoltou com a atuação do Supremo no julgamento do mensalão pois foi para o pelourinho submetido à execração pública sentindo-se injustiçado, se comparada sua trajetória política, desde o fim da ditadura, com as patifarias de outros partidos. Julgou desproporcional, ainda mais que políticos corruptos de fama reconhecida e de longa data nunca foram cumprir pena na prisão. Achando que o intuito é solapar as suas bases e atingir o ex-presidente Lula, engendrou a retaliação de levar ao plenário do Congresso a votação da emenda constitucional que limita os poderes do Supremo e submete as decisões da Corte ao aval do Congresso. O que mereceu o revide do ministro tucano Gilmar Mendes, que trancou a votação que limita o acesso dos novos partidos ao tempo de TV na propaganda eleitoral e ao fundo partidário, impondo uma liminar contra uma lei que sequer foi votada. Com o destino certo de beneficiar o PSDB, a quem interessa um panorama partidário bastante fracionado para tirar votos de Dilma, na esperança de que Marina, Eduardo Campos e o partideco de Roberto Freire se unam em torno do partido da privatização. É notório que há um clima de confronto entre Congresso e STF.