O técnico sueco Sven-Goran da Costa do Marfim ironizou as reclamações dos brasileiros pela expulsão de Kaká – minimizando a violência dos seus ferozes caçadores de pernas -, já que foram agraciados pelo árbitro francês Stephane Lannoy, não querendo ver os toques de mão e depois do braço de Luís Fabiano no segundo gol. Como Portugal enfiou 7 gols na Coreia do Norte, Costa do Marfim só se classificará se ganhar de 10 dos coreanos. Contudo, se o Brasil optar por um jogo de compadre com o seu colonizador Portugal e empatar, já elimina sumariamente a Costa do Marfim. Embora a hipótese seja improvável, bem que os marfinenses merecem, pois que, num paralelo com o gol da “mão de Deus” feito por Maradona na Copa de 1986, classificaram o gol de Luís Fabiano como a “mão do assassino”. A especialidade do futebol da Costa do Marfim, entrando para rachar e procurando transformar osso em pó, não os autoriza a empregar em vão o título de assassino. Pensava-se que os africanos iriam ser os brasileiros no futuro do futebol, mas ficaram pelo meio do caminho, orientados por técnicos europeus que só entendem de disciplina tática, inibindo seu talento.