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VIRULÊNCIA

Um caseiro demite um ministro. Depois do mensalão, Lula é obrigado a dispensar a segunda maior autoridade da República por quebrar o sigilo bancário de um trabalhador que afrontou o fiador de uma economia tão ao agrado de banqueiros.
“Ninguém está acima da lei, ninguém está acima da quebra de princípios éticos e morais.” A OAB, tão implacável na defesa do Estado de direito e das prerrogativas democráticas, não sabe discernir o bom do mau advogado nem sanar as inúmeras dúvidas do cidadão comum sobre o exercício da advocacia.
O ministro da Justiça Thomaz Bastos é a bola da vez.
Ah… está faltando o Okamotto, o amigo de Lula que cobre os buracos do seu endividamento pessoal. Quem sabe se o dinheiro não veio do valerioduto?
Com a escolha do adversário de Lula, as retaliações principiaram por quem engavetou mais de sessenta CPI’s. Além do bom gosto de Alckmin de ter a seu lado uma primeira-dama elegantíssima que não paga pelo que veste. Para depois fazer caridade com grife.
Nunca um governo foi tão investigado. A virulência sinaliza que não haverá paz depois das eleições. Se Lula ganhar, a oposição não ficará satisfeita enquanto não tirá-lo do poder. Se Lula perder, o V de vitória se transformará no V de vingança.
Pois se já querem cassar Serra por passar cheque sem fundo para o eleitor paulistano, por ter afirmado que não deixaria a prefeitura se eleito fosse, firmando a promessa no papel. Se Palocci mentiu, Serra também: sua campanha para governador começou no dia primeiro de abril.
“Ter palavra é tudo na política”, lamenta Mercadante, saudoso da esperança de que Lula, como operário que chegou à presidência, mudasse a mentalidade da classe dirigente do país.

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Antonio Carlos Gaio
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