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CAPÍTULO XLV – O EGOÍSMO

O egoísmo é uma chaga da Humanidade que impede a convivência pacífica entre os habitantes do planeta. Sendo filho do orgulho, o egoísmo é um monstro devorador de todas as inteligências, a causa de todas as misérias; a rigor, teria que ser extinto da face da Terra. É o maior obstáculo para a felicidade dos homens por retardar seu progresso moral. Seja pelo apego excessivo ao vil metal, seja por ignorar a pobreza e a miséria não adotando as medidas necessárias para extingui-las com o tempo, seja pela falta de condescendência com seus semelhantes, seja por não respeitar as diferenças de qualquer ordem, enfim, seja por só pensar em si como se fosse uma solução, encerrado em si mesmo. Quando não abusando do proselitismo político, da hipocrisia, do autoritarismo travestido no papel de bom samaritano.
A quadragésima quinta intervenção espiritual, em 29 de setembro de 2017, se iniciou com cânticos no intuito de abrir caminho para os espíritos curadores, prosseguindo com a leitura e comentários sobre os itens 11 e 12 (“O Egoísmo”) do capítulo 11 (“Amar ao próximo como a si mesmo”) do livro de Allan Kardec, “O Evangelho segundo o Espiritismo”.
É preciso muito mais coragem para vencer a si mesmo do que para vencer aos outros. Para expulsar o egoísmo, que invadiu nossos corações como uma praga. Devemos nos esforçar mais para libertar nossos corações dessas couraças e ficarmos mais sensíveis ao sofrimento do próximo. A indiferença resulta em se matar todos os bons sentimentos. Se a caridade e a generosidade reinassem na Terra, o Mal fugiria envergonhado e se esconderia, pois se encontraria deslocado por onde tentasse pôr a cabeça de fora.
Mas com o Mal dominando, nunca haverá segurança e sim um clima propício aos espertalhões, prevalecendo uma luta de interesses em que são pisoteadas as mais nobres afeições, e que nem sequer os laços sagrados da família são respeitados.

Antonio Carlos Gaio:
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