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DADO, QUEM NÃO ARRISCA, NÃO PETISCA

O ator Dado Dolabella foi parar numa prisão de 4×4 m com 13 detentos, por tentar desmoralizar o senso de justiça no Brasil. Levou uma trena para o camarote do Sambódromo, no desplante de medir se mantinha uma distância de 250 metros da atriz e ex-amada Luana Piovani, conforme ordenado pelo Juizado de Violência Doméstica do Rio. Ao sair da cadeia, reconheceu que a Justiça tarda, mas não falha. Se julgou com base no mérito, é sinal de que porá um fim nos pecados de um personagem que, de tanto se esforçar para ser mau, iria acabar nos convencendo de que não é ficção. Se insistiu no achincalhe, é sinal de que não se conformou em ser exposto à execração pública por mulheres, em todos os níveis, seja artístico, doméstico ou jurídico. Dado, por que não procura interpretar um outro papel? Sean Penn já foi assim, mudou e ganhou um Oscar como líder gay.

Categories: Croniquetas
Antonio Carlos Gaio:
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