O Congresso fechou pra balanço numa 5ª feira. Foi todo mundo pra casa mais cedo. Melhor dizendo, a base aliada de Dilma, integrada pelos malfadados PR, PP, PTB, PSC e parte substancial do PMDB, optaram por entrar em greve branca. Em outras palavras, encostaram a faca no pescoço da presidente, em retaliação contra a maldita da faxina que, no presente momento, demite sumariamente quem rouba nos ministérios. Se é um surto que irá ser contido pela autoridade do vice-presidente, chefe do Estado-Maior do PMDB, ou Dilma estar sabendo fazer uso da prestimosa ajuda da mídia que não para de denunciar escândalos e pensar grande o Brasil, ignora-se. Os insurrectos querem também que liberem as verbas dos restos a pagar de ano anterior a que os parlamentares têm direito, para aplicar em suas áreas de influência e que lhe dão votos, colocando seu proselitismo acima da periclitante situação econômica internacional que põe em risco a contenção dos gastos públicos, necessários ao primeiro ano do governo Dilma. Os mesmos gastos públicos derramados em projetos e obras do governo Lula em 2010, fundamentais para eleger Dilma e os ilustres deputados. Por onde começar a faxina?