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FELICIDADE EM POLÍTICA É ENTRE A ELEIÇÃO E A POSSE

Já dizia Brizola. Menos para quem está saindo. Em Tutóia, no Maranhão, os servidores ficaram irados com o prefeito que embolsou os seus salários e partiram para destruir a sua casa e a empresa do filho, das janelas ao teto, passando pelos eletrodomésticos, TVs, computadores e veículos. O sofá queimado no meio da rua, o coroamento do castigo imposto pelo eleitorado aos enganadores. Punir através do voto não é suficiente, se desembargador ladrão é aposentado compulsoriamente, mas não perde seu salário nababesco. Se promessas políticas registradas em cartório não redundam em cassação sumária. Se filhos de políticos inelegíveis por corrupção ou assassinato se transformam em crias dos monstros e perpetuam a maldade. Excrescências não expurgadas da democracia por absoluta falta de vontade política e que nos fazem perder o equilíbrio emocional, diante da injustiça gritante que nos estapeia, humilha e rebaixa a cidadão de segunda categoria, o elemento fomentador de quebra-quebra – tratado pela sociedade ordeira e carneirinho como vandalismo.

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Antonio Carlos Gaio:
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