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ISRAEL DECLARA GUERRA AO UNIVERSO ISLÂMICO

É a mais destruidora ofensiva israelense contra Alá, desde a Guerra dos Seis Dias, com o intuito de varrer da faixa de Gaza o Hamas, que substituiu ao corrupto Al Fatah, de Yasser Arafat, preconizando a formação do Estado Palestino ou a destruição de Israel – tanto faz, um ou outro -, lançando mísseis com alcance para matar um judeu por vez.  Apesar de o Hamas ser islâmico sunita, tem recebido apoio do Hezbollah, no Líbano, que é árabe mas xiita, e do Irã que também é xiita, embora não seja de procedência árabe. Resultando que governos de Egito e Arábia Saudita, árabes sunitas, mantenham distância do Hamas para diminuir a influência do Irã no Oriente Médio, quando já faz 30 anos que iranianos entraram em guerra contra o Iraque do sunita Saddam Hussein. A Alemanha foi a única na Europa a condenar o Hamas e a se alinhar com Israel, graças aos campos de concentração, que não a permitem esquecer. Um bombardeio que matou mais de 350 palestinos, baseado na falta de princípios de amansá-los com quanto mais duro for o golpe, bem como no oportunismo de ceifar vidas para vencer eleições que se avizinham e para quem está no poder não cair no ostracismo. Encolhendo o discurso antibelicista de Obama e coroando a estratégia fria e calculista que os judeus aplicam em seus negócios com os estrangeiros, que mantêm intacta a tradição judaica de comemorar sua existência, que alcançou o ano de 5.769, no mês de setembro. Permitindo-se escolher o período de Natal e Ano Novo para lançar bombas do Céu.

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Antonio Carlos Gaio:
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