A bela e consagrada goleira americana Hope Solo vem para o Rio de Janeiro com um arsenal de repelentes contra o mosquito transmissor da zika, que ocupam uma cama inteira. Chegou a ameaçar de não vir, mas a medalha de ouro no futebol feminino falou mais alto – os EUA são os favoritos. Sugere trazer uma máscara de proteção como os apicultores usam. Devia tomar mais cuidado é com o seu paraíso norte-americano no qual psicopatas estão assassinando a três por dois, sejam estudantes, homossexuais, negros, policiais, alguns dos atiradores de elite com passagem por uma das mais variadas guerras que seu país adora disputar. Hope não inspira esperança.