Os médicos que dão assistência a Bolsonaro, afora o Dr. Claudio Birolini que o operou por 12 horas, não estão para brincadeira, ou seja, vê-lo morrer em suas mãos. O fantasma de Tancredo de Neves em Brasília ainda assusta. De uma bateria completa de exames, o que mais chamou a atenção foi a dispneia, a falta de ar, motivo de tanto tripúdio com que Bolsonaro transformou as vítimas de Covid em escárnio de sua mente suja. Ele apresentou dificuldades para completar frases entremeadas de soluço. A frequência aumentou com a prisão domiciliar. O chamado castigo de Deus. Temos que abrir mais os olhos sobre o que fazemos ou deixamos de fazer, e aí não vai nenhuma comparação nossa com Bolsonaro. Mas é que ninguém escapa dessa avaliação. Assustou ver o Bolsonaro chegar ao hospital enlevado pelos cânticos de um coro de mulheres bolsonaristas, parecendo de caráter fúnebre, como se estivessem encomendando sua alma. Seria um presságio? Observe-se que, em 100 anos, já se foram os presidentes Getúlio Vargas (suicídio) e Tancredo Neves (antes de assumir). Mas é que o quase ditador abusa de sua própria sorte. Deus lhe deu muito mais do que merecia. Com algum propósito, talvez para aumentar o grau de consciência política do povo brasileiro, assim como Ele deseja elevar a consciência do ser humano para com seus atos, atitudes e gestos. Ambos estão interligados, não poderão ser equacionados com a paixão, também não somente com a razão, a descobrir o que falta com muita fé. O pessimismo só irá desencantar, enfraquecer sua busca e não encontrar respostas.