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NEM SEMPRE SE PODE DEIXAR LEVAR PELA PAIXÃO

O que faz um desembargador afundar-se em empréstimos e determinar que o Tribunal de Justiça de São Paulo lhe pague adiantadamente férias e licenças de 1 milhão de reais, que ele deveria receber em prestações a perder de vista? Dando razão à corregedora Eliane Calmon. Ora, para bancar a vida de sua jovem amante de corpo exuberante, sua aluna na Faculdade de Direito de Taubaté. Depois que ele se divorciou em 2009 da mulher antiga para se casar com ela, as brigas se tornaram frequentes e chantagear com a separação valeu-lhe um Porsche Cayenne de 373 mil reais. Contrastando com o tempo em que foi sua enfermeira e cuidadora quando lhe interessava um juiz do gênero velhão (com muito mais idade do que aparenta), mais gordo do que devia e com problemas de saúde. Por não sair nada como ele pensou, entrou em depressão e se afundou no alcoolismo, sendo internado diversas vezes até surgir uma insuficiência cardíaca com a denúncia anônima que vendia sentenças e traficava influência no tribunal, bem assessorado pela aluna que virou professora. E sobrevir um edema no pulmão e perder a respiração com a certeza de que ela o traía, mas de não conseguir viver sem ela. Morreu sem que ninguém o amasse à sua cabeceira com a autópsia acusando uma dosagem absurda de álcool no sangue, o que o fez entrar em coma e o organismo não aguentar mais cumprir as funções vitais. O desembargador Antonio Carlos Viana Santos, ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, a maior corte do país, nos desperta para a importância de saber partir com dignidade para a grande travessia. De ficarmos atentos ao último estágio quando ainda somos colocados à prova e podemos jogar por terra muito do que construímos em nossa trajetória. Há que manter o espírito íntegro.
Categories: Espiritualidade
Antonio Carlos Gaio:
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