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UM PASSADO DA EUROPA QUE CONDENA

A maior crise humanitária desde a 2ª Guerra Mundial. A imigração de somalis, paquistaneses afegãos, iraquianos e sobretudo de sírios, dentre outros imigrantes e refugiados, através dos mares Mediterrâneo e Egeu, em direção à Grécia, atingiu a Macedônia, que está se defendendo com arame farpado nos trilhos de trem e gás lacrimogêneo como se fossem agentes provocadores ou vândalos. Quando são refugiados perseguidos ou perseguindo uma condição melhor de vida, ansiando por embarcar em trens para a Sérvia ou Hungria em busca do Eldorado no Reino Unido ou na Alemanha, paradigmas de países sérios. São sequelas do regime colonialista cuja geografia política ainda não arrumou. Como também a Itália ainda não se livrou de clãs mafiosos, cujo funeral de Vittorio Casamonica, com direito a pétalas de rosas atiradas de um helicóptero, ao som da canção-tema do filme “O poderoso chefão” e cartazes com a inscrição “Rei de Roma” e “Você conquistou Roma. Agora conquistará o paraíso”, provocou indignação e revolta, principalmente quando a arquidiocese de Roma permitiu um costume considerado folclórico, mas que, na realidade, manda a seguinte mensagem de impunidade: “Ainda existimos, e somos poderosos”. Um passado da Europa que condena.

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Antonio Carlos Gaio:
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