A última coisa que um tucano pode desejar é se dividir – não basta ser fiel, tem que parecer. Aécio vê como um gesto de desprendimento ter aberto mão da disputa presidencial em prol da unidade e convergência em torno de Serra. Quando se busca o entendimento, você não pode optar por resistir. Há que observar, de acordo com o projeto maior de coligar e formar chapa, o que mais interessa aos partidos. Questões de ordem pessoal, se fulano não gosta de beltrano, são secundárias em política. Se programas ou princípios os aglutinarem, tanto melhor, mas o que importa são os caciques estarem de acordo. No interesse maior da tribo. Senão haverá enfrentamento, que não é interesse do maior, em razão do perigo de vir a perder espaço, poder e privilégios, se o menor vencer a disputa. Obrigando-os a se socorrerem de sortilégios e maquinações para evitar a morte antecipada de suas pretensões – o projeto político pessoal.